quinta-feira, 16 de abril de 2009


Capa do livro Mentes Perigosas por Ana Beatriz Barbosa Silva
RESUMO DO LIVRO MENTES PERIGOSAS - O PSICOPATA MORA AO LADO 
Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem.
Mentes Perigosas discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem".
Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade.
Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.


terça-feira, 14 de abril de 2009



Micose de unha
Saiba mais sobre esse problema fácil de pegar, porém difícil de se livrar


Ela é o terror de quem adora andar descalço, principalmente nas épocas mais quentes e que rendem uma piscina ou uma ida à praia. O problema da micose de unha (ou onicomicose, como é menos conhecida) é que é fácil de contrair, mas bem chata de mandar embora.

A micose nas unhas é uma inflamação causada por fungos que se alimentam de queratina, uma das substâncias que formam a unha. Aos poucos, eles destroem a unha, deixando-a fraquinha, como se estivesse esfarelando.
Normalmente, são as unhas dos pés as mais afetadas, já que, quando calçamos sapatos fechados, o ambiente fica bastante favorável à procriação dos fungos, pois se torna quente e úmido.

É comum contrair esse problema?

Mais do que você imagina. Você pode pegar essa infecção só de pisar descalça em ambientes como vestiários, praias e piscinas. Mas não só isso. Uma vez que você não faz a higiene correta dos pés, como lavar com sabão entre os dedos, enxaguar e secar direito para, só depois, colocar o sapato, também pode dar chance de os fungos tomarem conta do seu pé.

Por isso, tem que pensar bem: se você tem micose na unha, cuide direito e tente não ficar descalça em ambientes como os citados acima. A onicomicose também pode surgir em pessoas com doenças crônicas, como diabetes e HIV, e naqueles com problemas circulatórios, que têm diminuição no fluxo de sangue nos dedos dos pés.

Você reconhece a micose de unha quando:

A espessura dela fica mais grossa. A cor da unha também muda: ela fica esbranquiçada, às vezes amarelada e até num tom que puxa para o marrom;
Um cheiro mais forte também pode surgir nas unhas infectadas;
A unha fica descolada do dedo e, quando você mexe nela, parece ir se soltando com facilidade;
O contorno da unha fica inflamado e dolorido. Além disso, acontece uma alteração no formato, que cresce ondulada e com bastante relevo;
Manchas brancas surgem na superfície da unha.
Não é preciso ter todos esses sintomas para concluir que está com micose. Às vezes, o fungo pega mais leve e os sintomas nem são tão agressivos, mas ainda consiste num caso de micose. Por isso, ao primeiro sinal é preciso marcar com seu dermatologista. Isso mesmo, um médico. Podólogos e manicures não são os profissionais mais apropriados para tratar esse problema, ok?

É verdade que o tratamento leva tempo?

Sim, costuma ser demorado porque as unhas crescem lentamente: apenas milímetros por mês. Os medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local, sob a forma de cremes, soluções ou esmaltes. Os casos mais avançados podem precisar de tratamento via oral.

Os sinais de melhora demoram a aparecer, às vezes, leva um ano completo para a unha se renovar. E você não pode desistir, precisa continuar passando o remédio. A persistência é um item fundamental no tratamento da micose de unha. Se desistir, os fungos podem acometer a unha vizinha (coisa comum de acontecer) e aí o problema dobra de proporção.

Você precisa consultar o dermatologista porque só ele vai avaliar o caso corretamente e receitar o remédio mais indicado. E nem pense em usar medicamentos indicados por outras pessoas, isso pode acabar disfarçando características importantes para o diagnóstico correto da sua micose.

Existe remédio caseiro contra micose?

Não! Por isso, se ouvir de alguém que suco de limão mata o fungo nem dê ouvidos e siga em frente. Colocar suco de limão ou vinagre na unha, além de não solucionar seu problema, vai lhe causar outro, já que os dois são ácidos e, quando exposto a altas temperaturas, causam manchas escuras e até queimam a pele.

O melhor é evitar

Com algumas dicas fáceis de fazer, você manda o perigo da micose pra bem longe. Então, nada de:

Usar meias de tecido sintético, que impedem que seus pés respirem. Prefira as de algodão. Trocar a meia todo dia e lavá-las direito é outra dica;
Andar descalço em vestiários e pisos úmidos;
Dividir toalhas e calçados com outras pessoas, por mais amigas e conhecidas que sejam. Qualquer um pode ter micose!
Usar sempre o mesmo sapato. Varie e não guarde o sapato sujo. Deixe pele menos um tempo no sol;
Ficar com as unhas do pé compridas. Corte e lixe, assim elas evitam que os fungos se desenvolvam embaixo da parte que cresceu;
Falando em lixar e cortar, leve sempre seu kit na manicure. Se usar o dela, garanta que ele foi esterilizado.

Por Daniela Hueb
Dermatologista com especialização em Medicina Estética, graduada em Medicina pela Universidade de Alfenas/MG. Filiada à Academia Brasileira de Dermatologia e à Academia Americana de Dermatologia, participa constantemente de cursos e congressos nacionais e internacionais sobre dermatologia.
E-mail: daniela@dicasdemulher.com.br
Site: http://www.clinicadanielahueb.com.br


domingo, 12 de abril de 2009

Os Homens São De Marte, Mulheres São De Vênus - John Gray




Todas as mulheres são iguais ? E os homens, idem. Quando se aborrecem, eles querem silêncio e solidão. Já entre elas, as preocupações resultam na matraca desenfreada, pois falando acalmam-se. O ego masculino é movido à base de conquistas ? O feminino é pura emoção. Ele deve escutá-la, e ela compreender seu silêncio. Conclusão: marido e mulher não falam a mesma língua, não são do mesmo planeta: Homens são de Marte ? Mulheres são de Vênus. É o que garante o psicólogo e escritor John Gray. 
A história de vida de John Gray não é menos curiosa do que suas afirmações. Aos 19 anos, ele viajou para a Europa, com o desejo de "expandir a consciência e aumentar meu poder de percepção...". O que o levou a viver por nove anos como monge do guru Maharishi Mahesh Yogi ? O mesmo que fez a cabeça dos Beatles. Com o tempo, porém, ultrapassou os limites do movimento, e passou a meditar sobre seu próprio ideário.
"O sexo mudou a minha vida, era uma nova espécie de êxtase, diferente do espiritual. Percebi ? E admiti ? Que, para mim, sexo e dinheiro são tão importantes quanto a espiritualidade", diz Gray. Anos mais tarde, passou a sua matéria predileta, o casamento, e descobriu sua especialidade: intérprete de casais. "A principal causa dos conflitos é que homens e mulheres não conseguem comunicar-se. É preciso que cada um se disponha a aprender o idioma do sexo oposto, traduzir e interpretar seu pensamento", afirma ele. 
"Os marcianos ? no caso, os homens ? dão muita importância ao trabalho, à competência, à capacidade e às conquistas. Já para as venusianas ? as mulheres ? há coisas mais importantes que isso: qualidade dos relacionamentos, família, casa, amor e cooperação comunitária", ensina. Quando o acusam de simplificar o que é complexo, ele defende-se: "Não é verdade. Eu dei uma nova visão a tudo isso. Homens e mulheres, podemos ser iguais e diferentes ao mesmo tempo." O livro foi lançado em 1992 nos Estados Unidos e vendeu mais de dois milhões de exemplares, ficando na lista dos mais vendidos da Publishers Weekly por mais de 112 semanas.